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Síndrome do edifício doente

por Mercato Automação

Você já entrou em algum prédio e sentiu fortes dores de cabeça, fadiga, rinite, asma e dor de garganta? Esses são alguns dos sintomas causados pela Síndrome do Edifício Doente. Saiba porque esse problema pode trazer vários riscos à sua saúde.

 

A Síndrome do Edifício Doente (SED) é um termo utilizado para designar situações em que os ocupantes de um mesmo edifício apresentam sintomas relacionados a um grande desconforto e sem causa conhecida, que parecem ser ligados ao tempo gasto em um edifício. Trata-se de um conjunto de doenças desencadeadas pela proliferação de microrganismos infecciosos e partículas químicas em prédios fechados. Geralmente, a enfermidade está relacionada a falhas no sistema de climatização.

 

ALGUNS DESSES SINTOMAS PODEM SER:

Fique atento aos sintomas dessa síndrome. Caso eles se manifestem somente no local de trabalho, pode significar que você está em um edifício doente.

  • dor de cabeça;
  • sonolência;
  • irritação nos olhos, nariz ou garganta;
  • tosse; 
  • pele seca;
  • coceiras na pele;
  • tonturas e náuseas; 
  • dificuldade de concentração e fadiga;
  • em alguns casos os ocupantes do edifício reclamam de sintomas agudos como aperto no peito;
  • febre; 
  • calafrios;
  • dores musculares.

Esses problemas podem parecer bobagem quando comparados a outros de maior efeito, mas as consequências para os indivíduos afetados são graves e prejudicam diretamente na qualidade de vida dos usuários do local, podendo interferir diretamente no seu rendimento e na sua saúde.

As reclamações podem ser localizadas em uma sala específica ou zona, ou podem ser generalizadas, muitas vezes considera-se a SED uma condição temporária, porém algumas edificações apresentam tais problemas a longo prazo. A Síndrome do Edifício Doente (SED) foi reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1982, a OMS ainda sugere que aproximadamente 30% dos edifícios do mundo, incluindo novos, antigos e retrofitados, podem receber o diagnóstico de SED.

 

COMO IDENTIFICAR SE MEU PRÉDIO POSSUI SED? 

 

A identificação da SED não é tão simples, especialistas afirmam que o diagnóstico se dá pela presença de mais de dois sintomas em pelo menos 20% dos ocupantes do edifício, os sintomas se manifestam pelo menos duas vezes por semana no interior do prédio e diminuem em momentos que a pessoa não está no ambiente. Ainda levará muito tempo para que as pessoas percebam que os sintomas que sentem podem estar relacionados ao ambiente. 

Estudos revelam que os sintomas podem ser causados ou agravados especialmente por problemas de qualidade do ar interno, como ventilação inadequada, ausência de manutenção em aparelhos de ar condicionado, contaminantes químicos de fontes internas ou externas e contaminantes biológicos. Uma grande quantidade de poluição do ar interno vem de fontes internas do edifício, como carpetes, adesivos, agentes de limpeza, estofamento e mobiliário, que podem liberar compostos orgânicos voláteis (COVs), pesquisas mostram que alguns COVs podem causar efeitos crônicos e agudos na saúde em altas concentrações, e alguns podem ser até mesmo cancerígenos.

Contaminantes de fontes externas também representam riscos, o ar externo que entra em um edifício pode ser uma fonte de poluição do ar interno. Por exemplo, poluentes de escapamentos de veículos, obras e encanamentos podem entrar para o prédio por meio de aberturas e entradas de ar. Contaminantes biológicos como bactérias e fungos, podem se desenvolver em locais úmidos, com má ventilação, ou em locais como reservatórios com água parada e/ou acumulada em dutos, umidificadores, drenos, telhados, carpetes ou isolamentos, torres de resfriamento, desumidificadores, serpentinas de condicionadores de ar e superfícies úmidas e quentes em geral. 

 

COMO COMBATER A SÍNDROME DO EDIFÍCIO DOENTE (SED)?

 

Todos esses fatores reduzem a qualidade do ar interior, uma medida para combater a SED é a realização de uma investigação da qualidade do ar interno, sendo um ciclo de coleta de informações, criação de hipótese e testes para a identificação da situação, geralmente realiza-se um passo a passo de inspeção da área problemática para coleta de informações sobre fatores que influenciam a QAI: os ocupantes, o sistema de HVAC, possíveis vias poluentes e possíveis fontes de contaminação.

Existem formas eficazes e que podem inclusive ser executadas ao mesmo tempo para solucionar a SED, a mais relevante é a criação e execução do PMOC (Plano de Manutenção, Operação e Controle), esse plano estabelece os procedimentos e a frequência com que devem ser verificadas as condições de integridade e limpeza dos sistemas de climatização, a criação desse plano é uma obrigação legal, conforme a Lei n° 13.589/2018, para todos os edifícios de uso público e coletivo ou de uso restrito que possuam ambientes climatizados. O PMOC quando seguido corretamente, garante a higiene dos equipamentos e estruturas envolvidos no processo de climatização, os mantendo  livres de contaminantes, trazendo conforto e segurança para os ocupantes das edificações. É importante também ressaltar que os sistemas HVAC devem ser projetados corretamente para atender os padrões de ventilação exigidos pelas normativas. 

Além disso, podemos citar outras medidas de combate a SED, como a medição de parâmetros com sensores de CO, CO², umidade e temperatura, utilização de equipamentos de purificação de ar  de alto desempenho instalados nos ambientes e em dutos, substituição de forros e carpetes, instituição de restrições ao fumo, armazenamento e uso de tintas, adesivos, solventes e pesticidas em áreas bem ventiladas, monitoramento do uso dessas fontes de poluentes durante os períodos de não ocupação da edificação, aumentar as taxas de ventilação e distribuição de ar, que muitas vezes pode ser um meio econômico de reduzir níveis de poluentes internos, e é claro, priorizar materiais livres de COVs.

A Mercato desenvolve soluções com foco na segurança e conforto dos usuários, promovendo o combate da Síndrome do Edifício Doente (SED) e pode auxiliar você e sua aplicação a obter uma melhor qualidade do ar interno, conforto e segurança dos ocupantes. 

 

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