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Internet of Things (IoT) ou Internet of Everything (IoE)?

por Mercato Automação

No mercado vem se propagando que, em um futuro próximo, o mundo estará ultra conectado. O propósito é que haja integração entre diferentes processos, objetos e pessoas, e caso isso se torne realidade, irá alterar significativamente a vida de todos. Acompanhando este novo mundo, várias novas denominações surgem, sendo elas:


    • Internet of Everything – IoE
    • Internet of Things – IoT
    • Web of Things – WoT
    • Connected World
    • Programmable World
    • Wearable Computing
    • Data Science or Data Scientist

Nesta matéria falaremos sobre a diferença entre IoT e IoE, e também um pouco sobre tecnologias de comunicação que irão dar suporte na popularização dos dispositivos de IoT.

Qual a diferença entre IoT e IoE

Cada vez mais novas tecnologias, conceitos e normas são desenvolvidas para facilitar a operação e integração de sistemas diversos. Desde o início dos anos 1990 se fala muito em IoT (Internet of Things). Posteriormente com a popularização da computação em nuvem, dispositivos de armazenamento e microprocessadores mais pontes e menores surgiu o conceito de IoE (Internet of Everythings).

IoT é um conceito que tem como pilares: pessoas, coisas, dados e processos. Esses 4 pilares são capazes de transformar a percepção e a forma que interagimos com o mundo. A linha que separa o mundo físico do virtual será cada vez mais tênue possibilitando por exemplo que um cientista (pessoa) monitore os efeitos (dados) da poluição no crescimento de uma árvore (coisa) através de um dispositivo conectado a nuvem (processo).

Conceitualmente a IoT é uma parte da IoE, indo mais longe podemos dizer que ela é uma ferramenta da IoE. Basicamente a IoT trata da comunicação entre coisas, ou seja, de como dispositivos irão interagir. No exemplo da árvore a IoT cuida da comunicação entre os sensores e os dispositivos receptores, tudo que vai além disso já está sob o guarda-chuva da IoE.

 

Conheça também o MQTT, um protocolo de comunicação IoT.

 

Uma das maiores pesquisadoras nesse assunto é a Cisco, uma empresa fabricante de produtos para redes de comunicação. Segundo pesquisas realizadas por ela, de todas as coisas que poderão estar conectadas a Internet até 2020, 99,4% ainda estão desconectadas, ou seja, o mercado para integrar todas estes dispositivos a rede, criar sistemas para monitorá-los e operá-los é gigantesco. Outras tecnologias estão sendo pensadas para apoiar o crescimento da IoE como o IPv6, o High Power POE (100w), etc.

NarrowBand - Internet das Coisas (NB-IoT)

Muitas tecnologias existentes foram usadas para alavancar e otimizar as redes de IoT, outras foram criadas especialmente para suprir alguma das demandas específicas criadas por esta tecnologia. Nesta primeira postagem irei falar sobre NarrowBand, que atualmente é a “joia” das operadoras de telecomunicação, que inclusive estão investindo em equipes de desenvolvimento e vendas para a oferta de serviços de automação predial e diversas outras funções de IoT que trafegarão sobre as redes de celular.

Neste cenário a tecnologia NB-IoT se encaixa perfeitamente já que utiliza rede de dados 2G, 3G e 4G/LTE para comunicação dos dispositivos, barateando a infraestrutura. Projetos piloto estão sendo desenvolvidos ao redor do mundo, inclusive no Brasil, como mostram duas matérias publicadas recentemente: Tim Investe em IoT e Primeira rede de IoT do Brasil. 

 

 

As principais características do NB-IoT são alcance, usando uma tecnologia que possibilita grande cobertura com baixa potência (LPWA)aliada ao baixo consumo de energia, com baterias que podem durar mais de 10 anos.

Estima-se que o custo inicial dos dispositivos com módulos NB-IoT seja comparável aos custos de dispositivos que utilizam GSM/GPRS, porém com arquitetura muito mais simples. Este detalhe faz com que desenvolvedores estimem que os custos irão diminuir muito com a popularização da tecnologia.

A tecnologia NB-IoT já é suportada pelos principais fabricantes de equipamentos para redes móveis. Pode operar juntamente com as redes 2G, 3G e 4G e ainda agregar todos os benefícios que elas possuem, como confidencialidade de identidade, autenticação, etc.

O NB-IoT se utiliza de uma “parte” do padrão LTE, mas limita a largura de banda a somente uma única banda de 200khz.

O NB-IoT se aplica a três principais cenários, são eles:


    • Em bandas licenciadas separadamente
    • Em bandas de 200 khz não utilizadas anteriormente (GSM/CDMA)
    • Em estações base LTE

O NB-IoT criou algumas melhorias nos protocolos de comunicações móveis existentes, como o UserPlaneCIoT (CIoT vem de Celular IoT) que pode ser usada pelo NB-IoT, mas não se limita à ele. Essa solução foi pensada para o tráfego de pacote de dados com pouca frequência e pequenos, como os dados enviados por sensores prediais. Um nó foi projetado para o controle de dados não IP, dados de sensores, fornecendo uma camada abstrata para os serviços de rede e permitindo a coexistência com as redes móveis existentes.

 

Pensando em aplicações para NB-IoT podemos citar algumas como a questão de medição de insumos pois a tecnologia trabalha muito bem com transmissões de dados regulares e pequenas. A distância ou o local onde os medidores se encontram também pode oferecer dificuldades na implantação, mas como uma das principais características do NB-IoT é justamente a área de cobertura, isto não se torna um fator impeditivo.

Para os consumidores domésticos a possibilidade de rastreamento de pessoas e animais oferece grandes oportunidades. O cenário agrícola também pode se beneficiar, no monitoramento do solo, ar e do rebanho.

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